Uma equipe de pesquisadores na Suécia desenvolveu método que pode diminuir o risco de sequelas em função do tratamento do meduloblastoma.
O meduloblastoma é o tipo de tumor cerebral maligno mais comum. Estima-se que este represente 14.5% dos novos casos de tumor cerebral diagnosticados. Afetando perto de duas pessoas por milhão a cada ano, quase sempre os pacientes diagnosticados são crianças.
Os tratamentos geralmente são com terapia de radiação. Esta radiação, contudo, frequentemente encontra tecido saudável, reduzindo assim a formação de novas células. Entre estas células estão principalmente as do hipocampo, área envolvida no processo de aprendizado e memória. Isto gera um alto risco dos pacientes sofrerem de efeitos cognitivos permanentes adversos em função do tratamento.
Um grupo de pesquisadores na Universidade de Gotemburgo, na Suécia, aplicou um novo modelo de tratamento com radiação que pode diminuir os efeitos danosos causados pela terapia de radiação.
Comparando o número de crianças que passaram pelo tratamento convencional e os que passaram pelos planos de tratamento que se utilizavam de técnicas de terapia de prótons e uma mais nova, a de fótons, perceberam que o risco delas desenvolverem algum efeito cognitivo danoso nos tratamentos não convencionais era bem menor. Particularmente na terapia com feixes de prótons.
“Isto pode significar uma melhor qualidade de vida para as crianças que são obrigadas a submeter-se à terapia de radiação no cérebro”, disse o médico Malin Blomstrand, um dos pesquisadores da equipe que desenvolveu o plano de tratamento personalizado, de acordo com o Science Daily.
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