Se você passa mais de 10 minutos no Facebook, com certeza já encontrou alguma piadinha da página “Gina Indelicada”. E pode ter reconhecido elas, pois a moça do palito foi acusada de plágio.
A página de humor virou um fenômeno rápido na internet. Hoje, já conta com mais de 1,7 milhões de curtidas na rede social de Zuckenberg. A tal página foi criada por um estudante de publicidade de 19 anos. A ideia da tal Gina era responder um internauta com alguma resposta engraçadinha, postando o print screen da conversa.
Não demorou muito para a tal Gina Indelicada ser acusada de plágio. Surgiu uma segunda página, chamada “Gina, Kibadora Indelicada”, que já conta com mais de 18 mil curtidas. Na página acusadora são postadas provas de cópia das piadas da falsa gina, pegadas principalmente via Twitter. O problema agravou quando a tal página de humor conseguiu possibilidades de ganhar dinheiro com o negócio, já reconhecido e bem visto pela própria fabricante do palito de dente.
O caso tem gerado bastante discussão. Muitos defendem que piada é propriedade pública, não tem dono (o que é errado, pois existem muitas piadas registradas na Biblioteca Nacional e portanto, tem autor). Por outro lado, boa parte das piadas da moça do palito são tão simples e óbvias que podem ser pensadas por qualquer um. Inclusive, podem muito bem terem sido ouvidas ou lidas pelos “plagiados” em outros lugares.
A discussão é delicada, deve servir para algumas pessoas pensarem um pouco sobre propriedade intelectual e direitos autorais. De qualquer forma, a única certeza é que toda essa discussão e polêmica deve ser esquecida por no máximo 15 dias e ficar por isso mesmo.
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