Na universidade Cornell, nos EUA, foi criada uma prótese testada em camundongos, que os fez voltar a enxergar parcialmente.
Foi criada uma prótese capaz de reproduzir as informações captadas por luz em impulsos elétricos e repassar as informações ao cérebro, substituindo as células do olho que normalmente não funcionam em quem não enxerga, as células ganglionares.
Implantados em ratos cegos, os roedores conseguiram discernir expressões e características faciais, além de conseguir rastrear objetos e imagens visualmente. A comunicação funcionou cerca de 90% do tempo testado.
O avanço pode gerar resultados positivos no tratamento de retina, podendo ser possível criar uma prótese de retina artificial capaz de discernir comandos e interações no lugar dos olhos. O teste foi realizado injetando um vírus modificado, que gera uma proteína com alta sensibilidade a luz, similar à célula ganglionar.
A grande diferença da atual pesquisa, criada por Sheila Nirenberg e Chethan Pandarinath é a aplicação direta do vírus na retina. O avanço permitiu enviar sinais visuais diretamente aos olhos. Segundo Sheila, em um ou dois anos já será possível testar a prótese em seres humanos.
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