Uma hidra que tem a habilidade de viver eternamente em condições adequadas pode ser a chave para que possamos compreender melhor e contornar o envelhecimento.
A hidra, uma espécie de cnidário, tem uma característica muito interessante. Sem a presença de predadores e se estiver livre de doenças, ela é capaz de viver eternamente. Isto se dá graças a uma enorme produção de células-tronco. A diminuição deste tipo de célula é justamente o fator que faz com que envelheçamos.
Conhecer o funcionamento do gene responsável por isso, o FoxO, levou um grupo de cientistas a analisar três tipos de hidras. Entre elas estavam hidras normais, com o gene desativado e com o gene fortalecido. As hidras com o gene desativado tiveram seu sistema imunológico comprometido, de maneira similar ao dos idosos, pela diminuição na produção das células-tronco.
Estudar este gene seria inviável nos humanos -que também o possuem e ele se mostra particularmente ativo após os 100 anos- exigiria manipulação genética, o que inviabiliza a pesquisa. Portando, a hidra tem uma papel fundamental para que se possa entender seu funcionamento na esperança de desenvolver tratamentos que melhorem a qualidade de vida das pessoas em processo de envelhecimento.
Via HypeScience
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